Em breve, dezenas de novas atividades serão incluídas no Comunidade Escola, o programa da Prefeitura de Curitiba que mantém abertas as escolas nos fins de semana com cursos e atividades gratuitas nas áreas de geração de renda, cultura, esportes lazer e saúde. A grade de programação está sendo reavaliada e reestruturada pela Secretaria Municipal da Educação e a expectativa é de que novas oficinas sejam oferecidas nas cem unidades onde o programa acontece, ainda neste primeiro semestre.
A inclusão de novos cursos e oficinas deverão reforçar o objetivo do programa que é o de fazer das escolas municipais centros irradiadores de desenvolvimento das comunidades, a partir da oferta de atividades desenvolvidas aos sábados e domingos, das 9h às 17 horas. A programação é ampla e voltada ao público em geral, sem restrição de idade. Um levantamento feito pela nova coordenação do programa junto aos participantes identificou a expectativa de adultos e crianças pela inclusão de mais e novas ações na área de cultura.
No último sábado (23) a secretária municipal da Educação, Roberlyne Borges Roballo e o novo coordenador do Comunidade Escola, Álvaro Olendzki percorreram algumas escolas integradas ao programa. Eles conversaram com participantes, servidores municipais, voluntários e discutiram com alguns grupos, um novo edital que está sendo formulado para o chamamento de novos orientadores artísticos para o programa.
A intenção, segundo o coordenador Álvaro Olendzki, é de que já nos próximos meses, sejam incluídas no programa novas ações relacionadas a artes circense, teatro, dança, música e artes visuais em si. “O programa é voltado às comunidades e as suas especificidades. Levar até os bairros as demandas de quem mora lá é um dos nossos objetivos, fazendo da escola um pólo de encontros e disseminação de novos conhecimentos”, disse Álvaro.
As oficinas do Comunidade Escola acontecem nas salas de aula, nas quadras e nos pátios das escolas são realizadas por voluntários, instrutores, servidores municipais e estagiários de graduação. A inclusão de novas atividades reforça a importância do programa, explica a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo.
“Todos os programas e estrutura da rede de ensino estão sendo reavaliados. É o momento de resignificarmos ações, reforçarmos o foco pedagógico e, sobretudo valorizarmos os profissionais que temos nos quadros”, disse Roberlayne. Outra meta destacada pela secretária, é garantir às comunidades o acesso a ações culturais. “A articulação entre a educação e cultura ganha reforço. Acreditamos nesta parceria para a promoção da qualidade de vida e o maior desenvolvimento das nossas comunidades”, explicou Roberlayne.
Dança - A Escola Municipal Albert Schweitzer, na Vila Nossa Senhora da Luz, na CIC, é um exemplo de unidade onde as atividades culturais movimentam bastante a comunidade, nos fins de semana. A média de participações nos dois dias de programa chega a 500 pessoas. As oficinas mais disputadas, segundo a coordenadora local do programa, Doraci Cardoso, são as oficinas de artesanato, diferentes modalidades de dança e vôlei. A escola promove campeonatos e tem até a participação de jogadores semi-profissionais nos times.
Nas aulas de artesanto, o destaque são as oficinas mediadas pela voluntária Claudiane de Oliveira. Neste mês, as aulas que têm reunido mulheres de famílias inteiras, são de confecção de guirlandas e coelhos de Páscoa. “São muito boas às aulas, pois além de fazer o tempo passar, nos ensinam coisas que ajudam a deixar a casa mais colorida e bonita”, disse a auxiliar de limpeza Eliz Viera. Acompanhada da filha de 9 anos, Eliz participa de todos os cursos de artesanato que a escola oferece. “Minha filha aprende junto comigo e isso é muito bom”, disse Eliz.
Nas oficinas de dança os destaques são as participações voluntárias das alunas Sasha dos Santos, de 15 anos, Nicole Gusmão e Vitória de Melllo, ambas de 11 anos. A primeira é aluna da escola e reúne dezenas de colegas nas aulas que acontecem aos domingos pela manhã. Já a dupla formada por Nicole e Vitória, são de visitantes. Estudam em uma escola próximas, mas aproveitam os fins de semana para ensinarem o que sabem em aulas de axé e funk.
As meninas aproveitaram a presença da equipe da Secretaria Municipal da Educação para mostrar como animam os participantes das aulas. “Criamos as coreografias e colocamos todo mundo para dançar no anfiteatro da escola”, disse Sasha que até já representou a escola em concursos de dança da cidade.
Na Escola Municipal Poeta João Cabral de Melo Neto, na CIC, são as atividades relacionadas à literatura que despertam grande interesse dos participantes do Comunidade Escola. As oficinas de contação de histórias e dobraduras que acontecem na biblioteca da escola nunca ficam vazias. A motivação das crianças é que estimula o trabalho da professora Adriani Mariano. “A partir da oficina de literatura aproveito para trabalhar questões como a diversidade e o respeito entre os colegas”, diz Adriani.
As histórias são contadas com ao ajuda de livros, fantoches, a partir de pesquisas no computador ou em peças de teatro. Outro espaço que concorre com a biblioteca é a quadra esportiva. Os participantes de futsal são tão ativos que chegaram a organizar um campeonato que ficou famoso no bairro. A quadra passa agora por reforma, ganhará cobertura o que possibilitará aos frequentadores jogar mesmo nos fins de semana de chuva.
Atualmente cem escolas estão integradas ao programa. A média de participação é de 1,7 mil pessoas, a cada fim de semana.Fonte: SME Autor: Por Cristiane Guancino
A inclusão de novos cursos e oficinas deverão reforçar o objetivo do programa que é o de fazer das escolas municipais centros irradiadores de desenvolvimento das comunidades, a partir da oferta de atividades desenvolvidas aos sábados e domingos, das 9h às 17 horas. A programação é ampla e voltada ao público em geral, sem restrição de idade. Um levantamento feito pela nova coordenação do programa junto aos participantes identificou a expectativa de adultos e crianças pela inclusão de mais e novas ações na área de cultura.
No último sábado (23) a secretária municipal da Educação, Roberlyne Borges Roballo e o novo coordenador do Comunidade Escola, Álvaro Olendzki percorreram algumas escolas integradas ao programa. Eles conversaram com participantes, servidores municipais, voluntários e discutiram com alguns grupos, um novo edital que está sendo formulado para o chamamento de novos orientadores artísticos para o programa.
A intenção, segundo o coordenador Álvaro Olendzki, é de que já nos próximos meses, sejam incluídas no programa novas ações relacionadas a artes circense, teatro, dança, música e artes visuais em si. “O programa é voltado às comunidades e as suas especificidades. Levar até os bairros as demandas de quem mora lá é um dos nossos objetivos, fazendo da escola um pólo de encontros e disseminação de novos conhecimentos”, disse Álvaro.
As oficinas do Comunidade Escola acontecem nas salas de aula, nas quadras e nos pátios das escolas são realizadas por voluntários, instrutores, servidores municipais e estagiários de graduação. A inclusão de novas atividades reforça a importância do programa, explica a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo.
“Todos os programas e estrutura da rede de ensino estão sendo reavaliados. É o momento de resignificarmos ações, reforçarmos o foco pedagógico e, sobretudo valorizarmos os profissionais que temos nos quadros”, disse Roberlayne. Outra meta destacada pela secretária, é garantir às comunidades o acesso a ações culturais. “A articulação entre a educação e cultura ganha reforço. Acreditamos nesta parceria para a promoção da qualidade de vida e o maior desenvolvimento das nossas comunidades”, explicou Roberlayne.
Dança - A Escola Municipal Albert Schweitzer, na Vila Nossa Senhora da Luz, na CIC, é um exemplo de unidade onde as atividades culturais movimentam bastante a comunidade, nos fins de semana. A média de participações nos dois dias de programa chega a 500 pessoas. As oficinas mais disputadas, segundo a coordenadora local do programa, Doraci Cardoso, são as oficinas de artesanato, diferentes modalidades de dança e vôlei. A escola promove campeonatos e tem até a participação de jogadores semi-profissionais nos times.
Nas aulas de artesanto, o destaque são as oficinas mediadas pela voluntária Claudiane de Oliveira. Neste mês, as aulas que têm reunido mulheres de famílias inteiras, são de confecção de guirlandas e coelhos de Páscoa. “São muito boas às aulas, pois além de fazer o tempo passar, nos ensinam coisas que ajudam a deixar a casa mais colorida e bonita”, disse a auxiliar de limpeza Eliz Viera. Acompanhada da filha de 9 anos, Eliz participa de todos os cursos de artesanato que a escola oferece. “Minha filha aprende junto comigo e isso é muito bom”, disse Eliz.
Nas oficinas de dança os destaques são as participações voluntárias das alunas Sasha dos Santos, de 15 anos, Nicole Gusmão e Vitória de Melllo, ambas de 11 anos. A primeira é aluna da escola e reúne dezenas de colegas nas aulas que acontecem aos domingos pela manhã. Já a dupla formada por Nicole e Vitória, são de visitantes. Estudam em uma escola próximas, mas aproveitam os fins de semana para ensinarem o que sabem em aulas de axé e funk.
As meninas aproveitaram a presença da equipe da Secretaria Municipal da Educação para mostrar como animam os participantes das aulas. “Criamos as coreografias e colocamos todo mundo para dançar no anfiteatro da escola”, disse Sasha que até já representou a escola em concursos de dança da cidade.
Na Escola Municipal Poeta João Cabral de Melo Neto, na CIC, são as atividades relacionadas à literatura que despertam grande interesse dos participantes do Comunidade Escola. As oficinas de contação de histórias e dobraduras que acontecem na biblioteca da escola nunca ficam vazias. A motivação das crianças é que estimula o trabalho da professora Adriani Mariano. “A partir da oficina de literatura aproveito para trabalhar questões como a diversidade e o respeito entre os colegas”, diz Adriani.
As histórias são contadas com ao ajuda de livros, fantoches, a partir de pesquisas no computador ou em peças de teatro. Outro espaço que concorre com a biblioteca é a quadra esportiva. Os participantes de futsal são tão ativos que chegaram a organizar um campeonato que ficou famoso no bairro. A quadra passa agora por reforma, ganhará cobertura o que possibilitará aos frequentadores jogar mesmo nos fins de semana de chuva.
Atualmente cem escolas estão integradas ao programa. A média de participação é de 1,7 mil pessoas, a cada fim de semana.Fonte: SME Autor: Por Cristiane Guancino
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